Sinto amarras em mim
Que me prendem
E que não me deixam reagir
Aos absurdos intransigentes
Que só sabem oprimir.
Não, não vou mais aceitar
Seguir regras sem opinar.
Podem querer me calar
Mas minhas ideias
Ninguém vai amordaçar.
Não sou fantoche
Que só age se alguém comandar.
Malignas línguas
Tentam me sucumbir,
Olhares mordazes
Tentam me retrair,
Armas em punho
Apontam pra mim
Com o intuito
De não me deixarem agir.
Estou num pesadelo
Em meio de monstros reais
E o meu desespero é fruto
Pra escória que faz
Do terror alheio
Motivo de risos banais
E de ganhar dinheiro.
Afundem na lama, animais!.
Chafurdem na lama, animais!.
Pois fala quem pode
E obedece quem não se move.
Não, não vou mais aceitar
O mundo inteiro a me condenar.
Podem querer me mudar
Mas minha vida
Ninguém vai direcionar.
Não sou boneca
Que só age se alguém comandar.
Malignas línguas
Tentam me sucumbir,
Olhares mordazes
Tentam me retrair,
Armas em punho
Apontam pra mim
Com o intuito
De não me deixarem agir.
Estou num pesadelo
Em meio de monstros reais
E o meu desespero
É fruto pra escória que faz
Do terror alheio
Motivo de graças banais
E de ganhar dinheiro.
Afundem na lama, animais!.
Chafurdem na lama, animais!.
Pois, fala quem pode
E obedece quem teme a morte.
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