Quanto tapa andei levando nos caminhos que tomei
Quando tapo minha boca, são palavras que gritei
Trago o nervo à flor da pele, pelos tombos que levei
Trago o gosto da fumaça, desse amargo que bem sei
Gastei toda minha tinta para a cor ser mais bonita
Às três e trinta da manhã, numa busca infinita
Mas o cinza se formou dessa mistura aflita
O cansaço insistente, de novo me visita
Se a dor fere a razão, salteado sei de cor
Que no peito sobra um vão, cortante como Belchior
Ontem mesmo eu morri mas já me (jamé) sinto melhor
Amanhã, decidi, deixar hoje ser maior
Amanhã, decidi, deixar ser hoje
Decidi deixar
Amanhecer
Hoje
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