Como quando te mudas por estar sozinho
Como quando pedes em torno e não há perdão jamais
Como quando vais a todos lugares e em nenhum há luz
Como sempre há a voz de alguém que fala
Se precisa, se precisa estar triste
O queres, mas o erro não existe
Existe só à noite
Erra aquele que queria

E onde quer que eu vá, onde quer que eu vá
Aquele medo voltará amanhã
E, onde quer que vás, onde quer que vá
Tu estás seguro, e aperta os teus porquês
Porque o erro não existe
O medo não existe
Porque quem odeia pode fingir, sabes
Só para te ver chorar
Mas eu te amarei

Como quando por tristeza gira o mundo
Como quando tu me olhas e não te respondo
Como quando como sempre sempre esperas
Como quando olhas apenas os teus defeitos
E quando ninguém, quando ninguém pode te ofender
É só então que saber verdadeiramente ser
Só de vez em quando, em certas noites
Só quando te amas

E onde quer que eu vá, onde quer que eu vá
Aquele medo voltará amanhã
E, onde quer que vás, onde quer que vá
Tu estás seguro, e aperta os teus porquês
Porque o erro não existe
O medo não existe
Porque quem odeia pode fingir, sabes
Só para te ver chorar

Frequentemente gostarias de um par de asas
Frequentemente, as coisas mais banais
Frequentemente abraças as tuas estrelas
Frequentemente a pele te limita

E eu vou te amar mais do que qualquer amanhã
Mais do que qualquer outro, mais do que pensavas
Não me importo agora em fingir
O meu olhar sabe ler
Tem coisas que não sabes esconder
Tem coisas tuas que não sei chorar
Talvez eu soubesse perder
Sem jamais dever me render
Mas o erro não existe
O medo não existe
O medo, o medo não existe