Ahh... A contradição que reduz a vida é tão longa.
É isso mesmo... Minha alma foi cativada pelo rolo final de paranoia.
Meu cérebro cinza escuro estava começando a se acostumar a você, que logo desapareceu.
Dançando neste final em aberto, um final que ninguém havia percebido.

As pessoas sofrem a morte pelo estômago.
Ainda tento viver bem nessa vida dada por Deus, mas é difícil.
A navalha em minha mão direita trêmula no escuro se afoga junto da violenta masturbação.
Pois o cérebro se lembra daquela sensação e ele evoca o passado.

Novamente eu irei acordar em um quarto branco.
O grito que vem da abertura do meu corte evoca alívio momentâneo.
Eu acabo despertando o medo que lidera à minha frente.

Matando-me
Onde...
Matando-me
... Está você?
Novamente eu vou deixando este mundo para trás
Matando-me
Brevemente
Matando-me

Me mate
Antes que eu me afogue

Eu pensei que fosse alguém que entendia; que entendia os outros.
Novamente eu vou acordar em um quarto branco.
Existem muitas sombras negras envolvendo a capacidade de viver, por isso
Eu me escondi no santuário que eu mesmo criei.

Por que eu estou vivo?
Por que nós estamos vivos?

Matando-me.
Naquele dia...
Matando-me.
... Você como um prego em pé, gritou a data.
Matando-me.
Ensine-me...
Matando-me.

Mesmo agora que eu temo o sentimento de viver.

Mate-me.
Mate-me agora.
Diga que está tudo bem mesmo se eu viver.
Mate-me.
Mate-me agora.
Pois eu me apego ao passado e isto está me matando.

Por que você morreu?