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Humaine

Hélène Segara

Humaine

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Que jamais on ne me délivre
Des liens de mon enfance
Que jamais je n'ouvre le livre
Où je comprendrai mes souffrances
Que jamais je ne puisse paraître
Ce que je ne suis pas
Que je sois telle qu'on m'a faite
Et non telle qu'on me voit

Que je ne me forge pas des armes
Pour endurcir mon coeur
Que je ne m'invente pas des larmes
Sous l'oeil des projecteurs
Que je ne devienne jamais de glace
Devant le vie qui saigne
Que je reste toujours à ma palce
Parmi les gens que j'aime

{Refrain:}
C'est tout ce que je demande
Vivre où l'amour peut m'attendre
En laissant pleurer mon coeur
Par le sang de ems douleurs
En restant seulement moi-même
Humaine, humaine

Que jamais ne vienne le jour
Où le temps me mangera
Où j'écrirai mes amours
Sur des feuilles d'agenda
Que tous les diamants du monde
Dorment dans leur écrins
Que mes joies les plus profondes
Me viennent de trois fois rien

Que jamais je ne sache compter
Plus loin que jusqu'à deux
Sans chercher à monter
Qur la colline des dieux
Que sur les chemins du doute
J'avance mes rêves au cou
En rencontrant sur ma route
Des gens semblables à vous

{Refrain:}
C'est tout ce que je demande
Vivre où l'amour peut m'attendre
En laissant pleurer mon coeur
Par le sang de ems douleurs
En restant seulement moi-même
Humaine, humaine

Que eu nunca me solte
Dos laços de minha infância
Que eu nunca abra o livro
Onde eu compreenderia meus sofrimentos
Que eu jamais possa parecer
O que eu não sou
Que eu seja como fui criada
E não como as pessoas me veem

Que eu não me forje em armas
Para endurecer meu coração
Que eu não invente lágrimas
Sob o olhar das câmeras
Que eu não me torne fria
Perante uma vida que sangra
Que eu permaneça em meu lugar
Entre as pessoas que eu amo

Isso é tudo que eu procuro
Viver onde o amor pode me esperar
Deixando chorar meu coração
Pelo sangue da minha dor
Permanecendo só eu mesma
Humana, humana

Que nunca venha o dia
Onde o tempo irá me devorar
Onde eu escreverei meus amores
Sobre as folhas do diário
Que todos os diamantes do mundo
Repousem em suas arcas
Que minhas alegrias mais profundas
Vêm para mi de quase nada

Que eu nunca saiba contar
Mais longe do que até dois
Sem procurar ascender
As colinas dos deuses
Que sobre os caminhos da dúvida
Eu avanço os meus sonhos à garganta
Enquanto encontro no meu caminho
As pessoas semelhantes a você

Isso é tudo que eu procuro
Viver onde o amor pode me esperar
Deixando chorar meu coração
Pelo sangue da minha dor
Permanecendo só eu mesma
Humana, humana

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