Cruzei na rua contigo
Repara que mal te vi
E francamente te digo
Que nem eu te conheci
Que é dessa cinta vistosa
Que enrolavas à cintura
E tornava tão airosa
A tua linda figura
E os teus safões de borrego
De castanho desbotado
Da manta que era
Aconchego
Quando guardavas o gado
Da maneira tão tão airosa
Com que montavas, pimpão
Essa faquinha nervosa
O teu cavalo alazão
Deixaste a vida de outrora
Renegaste a tua raça
E quando passas agora
És mais um homem que
Passa
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