Tropeço no infinito
E abandono a cada passo o peso das escolhas que eu já fiz
Pra abraçar as que ainda vão vir
Não quer dizer que eu já não chore as minhas dores
Que não hesite diante dos temores
Sou o que o tempo fez e faz de mim
Carrego a casca grossa que o mundo me ensinou a carregar
O semblante fechado na multidão não é outro coisa senão
Uma couraça que enquanto tenta defender o ego
Não deixa a brisa no fim da tarde ser bonita
Apesar de todo cansaço a vida ainda é bonita
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