Nas madrugadas que orvalham olhos
Vertendo atalhos para o seu viver
E quando aflora o dia e pede espora
É o campo afora convocando o ser
Na luta densa pra ganhar a vida
Fazendo filas sofrimentos vão
(Mas sem rodeios imploram guarida
Pelas batias de algum coração) 2x
A sega eterna que peala a esperança
Faz ronda mansa na sombra do oitão
(E vai tramando nós pela garganta
Que só desatam pela doação) 2x
(Um transplantado que hoje fala forte
Leva um legado golpeando no peito
Soltando gritos repontando a morte
No dia certo que alguém fez silencio) 2x
Os tentos finos de uma lonca crua
Dão redeas fortes quando bem unidos
Tal qual a fibra da vontade tua
Guiando sonhos de algum ser sofrido
É um gesto nobre de estirar distancias
Soltando as ânsias antes em rodilhas
(Que apeia a morte de tantas garupas
Graças a ajudas de sábias famílias) 2x
A sega eterna que peala a esperança
Faz ronda mansa na sombra do oitão
E vai tramando nós pela garganta
Que só desatam pela doação) 2x
(Um transplantado que hoje fala forte
Leva um legado golpeando no peito
Soltando gritos repontando a morte
No dia certo que alguém fez silencio) 2x
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