Rua deserta sem ninguém, ninguém
São longos braços procurando alguém
E lentos, na rua vão meus passos
Rimas e sons vibrando ao compasso
Da madrugada que surgindo vem
Tão bela e pura como um doce bem
É uma canção à vida, ao amor
Mas quem a canta vive sem ninguém, ninguém
Vai procurando alguém
O amor que nunca vem
Alguém vai sem ninguém
Vai procurando amor que nunca vem
Ninguém, ninguém, ninguém
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