Deitei na turfa em uma chama assassina
Sob o musgo, nas areias da montanha
Enlameado e coberto, segurando a alça de uma lança
Impregnado com o poder de deuses antigos

Enfeitado e mascarado com galhos e líquen
Eu levanto o meu corpo para fora do túmulo da floresta
Quando a presa se aproxima do cume íngreme
Silenciosamente, rastejo à beira do caminho

Quando o fantasma da noite é libertado da floresta
Sou erguido dentre as florestas com um grito insano
Horror paralisa as vozes dos inimigos
Rajadas de lanças, espeta seu peito

Desperdiçadores estão morrendo, um por um
Eu penduro suas cabeças em ramos de árvores
Seus olhares espantados
Arrependimento em seus olhos em forma de aves carniceiras

Eu espalho as pernas e intestinos sobre os azulejos
Eles se tornam refeição para besta da floresta
A terra absorve o seu poder, a sua chama
Assim que seus parentes não se atrevem a entrar mais lá

Poderoso é o sussurro nas folhas caídas
Quando os bosques estão fumegando na luz avermelhada
Eu caminho sob o caminho dos raízes
A floresta canta sua canção em liberdade