King Park

La Dispute

Parque King

Ainda não temos a cifra desta música.

Another shooting on the southeast side. this a drive-by, mid-day,
Outside of the bus stop, by fuller and franklin. or near there.
Not far from the park. about a block from where the other shooting was last month.
Or was it last week?

Shots were fired from an suv heading northbound, eastown,
The target a rival but they didn't hit the target this time.
They hit a kid we think had nothing to do with it.

And i travel backwards through time and space and i disintegrate, become invisible.
I want to see it where i couldn't when it happened.
I want to see it all first hand this time.
I want to know what it felt like.

So i float behind police lines, reconstruct the scene in fragments of memories.
I want to know what his mother looked like up close, i want to see her leaning over his body.
So i float there, transcend time. i want to capture it accurately.
I want to know what the color of the blood was spilling out from the tarp onto the concrete.
I want to write it all down so i can always remember.
If you could see it up close how could you ever forget how senseless death, how precious life.
I want to be there when the bullet hit.

And the crowd poured out as the shots drowned into siren sounds, out of there houses now
And over front yards, all the way up to the place where the police tape ran to mark the crime
Scene. everybody trying to catch a glimpse of what was happening,
Of what was going on between the ambulance and all the cop cars.
Everybody gossiping, "whose kid got hit? where'd it hit him? and who could've fired it?"
Everybody wondering, "how did it happen again? and is he dead? these children. our kids."
Everybody wondering how far they were from where the victims lived.

And i visit them, their houses. inside my dream i visit them.
My spirit, soaring high and high up over king park, leaves the crime scene, travels further back
Till far before the shooting, through their windows, to their living rooms.
I see them younger this time, playing games and doing homework.
All these marks of youth soon transformed coldly into stone for fights and stupid feuds.
For ruins wrapped in gold. and cruelly i recall why i have come: to find a reason. but
There cannot be a reason, not for death, not like this. not like this.

Three days later they made funeral plans. the family.
Three days later a mother had to bury her son.

Not far away the shooter holed up in a hotel near to the highway with a friend and the gun.
That same gun. he'd fled immediately but was identified by witnesses, his picture on tv.
Only 20 years old, they called him "grandpa." he was older than the others by a year,
Maybe two.

And he was safe for awhile until somebody saw him there and notified the authorities
Who surrounded the hotel, first arresting an accomplice while attempting to flee,
Then chasing him up the staircase to the floor where he'd stayed. he closed the door hard
Behind him, locked himself in the room.

They could've kicked in the door but knew the gun was still with him,
One he'd already used and so they feared what he'd do.
I floated up through the window of a room to the west.
I hovered out to the hallway, tried to listen in.
I heard them trying to reason, get him to open the door.
His uncle begging and pleading, half-collapsed to the floor.
He preached of hope and forgiveness,
Said, "there is always a chance to rectify what you've taken, make your peace in the world."
I thought to slip through the door, i could've entered the room,
I felt the burden of murder, it shook the earth to the core.
Felt like the world was collapsing. then we heard him speak,
"can i still get into heaven if i kill myself?
Can i still get into heaven if i kill myself?
Can i ever be forgiven cuz i killed that kid?
It was an accident i swear it wasn't meant for him!
And if i turn it on me, if i even it out, can i still get in or will they send me to hell?
Can i still get into heaven if i kill myself?"
I left the hotel behind, don't want to know how it ends.

Outro tiroteio no lado do sudeste. Com carros, meio dia,
Fora do ponto de ônibus, em Fuller e Franklin. Ou perto dali.
Não longe do parque. Mais ou menos um quarteirão de onde teve outro tiroteio mês passado.
Ou foi semana passada?

Tiros vieram de uma SUV que seguia em frente, ao leste da cidade,
O alvo era um rival mas eles não acertaram o alvo dessa vez.
Eles acertaram uma criança que nós achamos que não tinha nada a ver com isso.

E eu viajo retrocedendo através do tempo e espaço e eu me desintegro, fico invisível.
Eu quero ver onde eu não pude quando isso aconteceu.
Eu quero ver isso em primeira mão dessa vez.
Eu quero saber como foi.

Então eu flutuo por trás das linhas de polícia, reconstruo a cena em fragmentos de memórias.
Eu quero saber como sua mãe parecia de perto, eu quero vê-la deitando sobre seu corpo.
Então eu flutuo, transcendo o tempo, eu quero capturar isso com precisão.
Eu quero saber qual era a cor do sangue derramando do tecido até o concreto.
Eu quero escrever para que eu me lembre sempre.
Se você pudesse ver de perto como poderia esquecer morte tão sem sentido, vida tão preciosa?
Eu quero estar lá quando a bala atingir.

E o público se derramava enquanto os tiros se afogavam em sirenes, fora de suas casas agora
E sobre quintais de entrada, todo o caminho até o lugar onde a fita da polícia correu para marcar a cena do crime.
Todos tentando dar uma olhada no que estava acontecendo,
Do que acontecia entre a ambulância e todas as viaturas.
Todos cochichando, "que garoto foi atingido? Onde o acertaram? E quem poderia ter atirado?"
Todos se perguntando, "como isso aconteceu mesmo? E ele está morto? Essas crianças. Nossos filhos."
Todos se perguntando o quão longe eles estavam de onde as vítimas moravam.

E eu os visito, suas casas, dentro do meu sonho eu os visito.
Meu espírito, voando pra cima e pra cima sobre o Parque King, deixa a cena do crime, viaja para antes
Ainda antes do tiroteio, através de suas janelas, para suas salas de estar.
Eu os vejo mais jovens dessa vez, brincando e fazendo lição de casa.
Todas essas marcas de juventude logo transformadas friamente em pedra por brigas e rixas estúpidas.
Por ruínas embrulhadas em ouro. E cruelmente eu me lembro do porque vim: para encontrar um motivo, mas
Não pode ter motivo, não para morte, não dessa forma. Não dessa forma.

Três dias depois eles fizeram planos do funeral. A família.
Três dias depois uma mãe teve que enterrar seu filho.

Não muito longe o atirador se isolou em um hotel perto da rodovia com um amigo e a arma.
Aquela mesma arma. Ele fugiu imediatamente mas foi identificado por testemunhas, sua foto na TV.
Só 20 anos de idade, eles o chamavam de "vovô". Ele era mais velho que os outros por um ano,
Talvez dois.

E ele estava a salvo por um momento até que alguém o viu ali e notificou às autoridades
Que cercaram o hotel, prendendo primeiro um cúmplice enquanto tentava fugir,
Então o perseguindo escadaria acima até o chão onde ele ficaria. Ele fechou com força a porta
Atrás dele, se trancou no quarto.

Eles poderiam ter arrombado a porta mas sabiam que a arma ainda estava com ele,
Uma que ele já havia usado e então eles temeram pelo que ele faria.
Eu flutuei através da janela de um quarto ao oeste.
Eu corri até o salão, tentei escutá-lo.
Eu os ouvi tentando chegar a um acordo, convencê-lo a abrir a porta.
Seu tio pedindo e suplicando, quase desmaiando à porta.
Ele pregou esperança e perdão,
Disse "Há sempre uma chance de corrigir o que você fez, fazer sua paz no mundo".
Eu pensei em deslizar pela porta, eu poderia ter entrado no quarto
Eu senti o peso do assassinato, tremeu a terra até o núcleo.
Parecia que o mundo estava caindo. Então nós o ouvimos falar,
"Eu ainda posso ir para o céu se eu me matar?
Eu ainda posso ir para o céu se eu me matar?
Posso assim ser perdoado por ter matado aquele garoto?
Foi um acidente, eu juro que não era para ter acertado ele!
E se eu virar isso em mim, se eu empatar, ainda posso entrar ou eles me mandarão para o inferno?
Ainda posso ir para o céu se eu me matar?"
Eu deixei o hotel para trás, não quero saber como isso termina.