Treze vezes fui ao poço
Para puxar meus pensamentos, vou juntar e contar
Como tijolos que eu coloquei para construir minha vida
Aqueles que caíram só me causaram dificuldades

Pensamentos se tornaram palavras, lançadas ao mar
Mas elas retornaram, sempre me assombrando
Como um braço ferido lavado à encosta do mar
Eu só não acho que consigo ceder mais

Porque eu vivi, quantas vezes tenho que morrer?
Porque eu vivi, quantas vidas tenho que morrer?

Treze vezes e tem sido para minha sorte
Depois de tudo, você ainda quer que eu sangre
Treze formas de ver o diabo em meus olhos
Pois por treze vezes aqui fiquei e continuo vivo

Aos treze eu comecei este caminho
Cheio de raiva, música era meu ódio
Anos arranhando as cicatrizes que nunca se curaram
Se afogando em minha mente, os pensamentos são muito reais.

Não posso sair, não posso pular fora
Muito para encarar, não posso apagar