Nos confins de memórias distantes
Os desejos mais puros se transformaram em erros
A Flor murcha se transforma em gelo, buscando o calor das chamas ardentes
A Ferrugem mancha a espada, como se a banhasse em um brilho corrompido

Ah, caindo fundo, caindo fundo
Destinos se entrelaçam, e com um mero balanço
Suas luzes moribundas, se perdem involuntariamente na escuridão

Para desvendar o futuro que uma vida reserva
O tempo observa, tornando-se somente um farfalhar no vento
Se o trovão gritar e implorar pela chuva
Uma canção esquecida perfurará a alma

Ah, longe, muito longe
Os céus derretem, afundando na terra abaixo
Abandonar o fugaz eterno, para que todos possamos nos reunir um dia

Os dedos hesitantes rezam pelo fim
Meus dedos trêmulos rezam por um fim, mas com minha respiração suspensa, minha história continua
Enquanto eu abraço meus pecados, eu espero que para você
E para aqueles olhos que conhecem a dor de se despedir de mim

Ah, alto, alto
Para onde os entes queridos voam e nunca mais voltam
Eu imploro por favor aceite meu adeus ao invés de sorrir para mim
Faça isso agora, leve-me ao meu adeus