O vento leve, leva bem distante
Se perdendo no horizonte
Um semblante, até então, difícil de esquecer
Agora o pensamento voa longe
Se perde, se encontra
As palavras se desmontam ao tentar descrever
Esperar algo além
Do que, de fato entre nós existe
Seria o mesmo que refletir
Nossos erros em um espelho
Manchado por contradições
Entre declarações e ações
As nossas estrofes, refrões
Desentoam, reconheço
A razão, até então tão certa
Perde a razão, na certa
Dualidade incerta entre o querer e o ser
Te deixo partir sem amarras
Para ninguém resistir
Presencio o desfocar do verde-mar
Infinito dos teus olhos
Guardando nossas construções
Me entregando às transmutações
Sigo rente rumo ao sol, ao que sou
Brindo ao novo recomeço
O vento leve, leva
Bem distante, se perdendo no horizonte
Um semblante até então, difícil de esquecer
Agora o pensamento voa longe
Se perde, se encontra
As palavras se desmontam ao tentar descrever
Esperar algo além
Do que, de fato, entre nós, existe
Seria o mesmo que refletir
Nossos erros em um espelho
Manchado por contradições
Entre declarações e ações
As nossas estrofes, refrões
Desentoam, reconheço
Te deixo partir sem amarras
Pra ninguém resistir
Presencio o desfocar do verde-mar
Infinito dos teus olhos
Guardando nossas construções
Me entregando às transmutações
Sigo rente, rumo ao sol, ao que sou
Brindo ao novo recomeço
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