Se senta atrás, não quer falar
Seus olhos guardam histórias sem final
De lágrimas simétricas
De horas que agora são milésimos
Você é assim, às vezes eu te vi sorrir

Ganhando guerras ao acaso
E eles que nos olham de fora
Vão procurando a maneira
De nos quebrar para entrar

E elos que nos querem debaixo da terra
Querem abrir a barreira
Não os escute, eles já irão embora

Quem te roubou abril?
Cada batida, cada luz dentro de você?
E quem te levou até aí?
Dá meia volta
Quem, quem te fez ser assim?
Quem tampou a sua boca ao sorrir?
E quem, quem quer te ver assim?
Dá meia volta

Dá meia volta

A segunda-feira se faz eterna, você só quer que seja terça-feira
E recolhe as cinzas da sua quarta-feira selvagem
Quinta-feira sente que algo não vai bem
Sexta-feira de desdém, sábados são para respirar

E eles que nos olham de fora apenas para entrar
Dormem o domingo e voltam para te fazer chorar
Apenas não os escute, eles já vão embora

Quem te roubou abril
Cada batida, cada luz dentro de você?
E quem te levou até aí?
Dá meia volta
Quem, quem te fez ser assim?
Quem tampou a sua boca ao sorrir?
E quem, quem quer te ver assim?
Dá meia volta

Quem, quem te fez ser assim?
Quem tampou a sua boca ao sorrir?
E quem quer te ver assim?
Dá meia volta

Dá meia volta